JUSTIÇA FEDERAL EM AÇÃO
A Justiça Federal mais uma vez demonstra que, uma vez imune a
influências políticas quanto à nomeação de cargos e à gestão, eficiência e
produtividade são compatíveis com o serviço público, a despeito do discurso de
grande parte da imprensa em sentido contrário.
Segundo dados divulgados no último dia 5 de dezembro pelo CJF, cada
Juiz Federal solucionou em média 2000 processos e a perspectiva é de que em
2017 não exista mais qualquer processo com mais de 4 anos de tramitação na
Justiça Federal.
Além disso, a Justiça Federal tem se destacado por ser a única cuja
arrecadação tem sido superior às despesas, de acordo com dados do exercício de
2015 (os dados de 2016 ainda estão sendo compilados).
Cumpre lembrar que as custas são bem inferiores às cobradas pela Justiça
Estadual do Rio de Janeiro, por exemplo, e que os valores são os mesmos desde
1996, ano da edição da Lei que regula as custas devidas à Justiça Federal (LEI
Nº 9.289, DE 4 DE JULHO DE 1996).
Vale ressaltar ainda que nestes números não estão registrados os valores
devolvidos aos cofres públicos em função de ações criminais ou de improbidade
administrativa.
Acerca de crimes cometidos contra a administração pública, a Justiça
Federal conseguiu julgar aproximadamente 4000 casos que envolveram peculato,
corrupção ativa e corrupção passiva, lavagem de dinheiro e muitos outros.
Por fim, com todo contingenciamento imposto às despesas necessárias ao
seu funcionamento nos últimos dois anos, a Justiça Federal continua se
superando e alcançando índices de produtividade em muito superiores a maior
parte das empresas nacionais que reclamam do Governo, mas pouco fazem para se
superar e continuam a apostar que podem ganhar muito com mão de obra
desqualificada, mal remunerada e sobretudo desmotivada.
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